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Amae aumentará em 64% cobrança pelo fornecimento de água à Casan

A Agência Municipal de Águas e Esgoto (Amae), que regula a operação da Águas de Joinville, montou novas planilhas e decidiu que se deve aumentar em 64% o valor a ser cobrado pelo fornecimento de água à Casan, responsável legal pelo abastecimento ao município de Araquari. Joinville entrega o insumo para moradores e empresas localizadas no bairro Itinga. Um novo contrato entre as duas companhias está sendo renegociado. O anterior terminou em 4 de fevereiro. Mesmo assim, não há rompimento de fornecimento, nem de pagamento. Provisoriamente, vale o que vigorava no acordo anterior.

Agora, a Amae quer forte reajuste nos preços. Para o consumo mensal de até 51.840 m³, a agência propôs cobrar R$ 2,53 por metro cúbico. Atualmente, o valor exigido à Casan é de R$ 1,54 por m³. No caso de consumo excedente, a proposta nova, apresentada em reunião, prevê tarifa de R$ 2,77 por m³ utilizado pela concessionária estadual. A Casan se espantou e pediu para ver a planilha de custos, na qual se baseou a reguladora joinvilense.

Houve duas reuniões para se avançar nas negociações. A expectativa do presidente da Amae, Marcos Krelling, é de que na próxima semana os dois lados encontrem um denominador comum. A Amae e a Procuradoria do município de Joinville também vão assinar o documento. A previsão é de que isso aconteça ainda em abril.

O contrato encerrado previa que a Águas de Joinville fornecesse, em média, 20 litros por segundo. Constatação empírica demonstra que o consumo médio, por parte da Casan, já chega a 28 litros por segundo, com picos de até 47 litros por segundo. A ideia agora é que a Águas entregue, no máximo, os 28 litros por segundo à Casan.

Celso Pereira, da área jurídica da Casan, explica que no futuro a companhia poderá, até, prescindir da Águas. Isso passa, obrigatoriamente, pela conclusão de todas as obras de ampliação a serem realizadas pela Casan. Aí, a Águas ficaria livre para suprir, com folga, necessidades dos moradores da região Sul de Joinville. Mas para a confirmação de acerto de longo prazo – 30 anos, por exemplo – com Araquari, a Casan precisa ter a certeza de que o próximo prefeito não vai privatizar os serviços. Isso é assunto para 2016 em diante.

O volume adicional que for utilizado pela população e empresas do município vizinho a Joinville seria atendido pela própria empresa pública do governo do Estado. Ela faz obras para aumentar a reservação em Araquari. Poços foram construídos.

 
Fonte: Clic RBS

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