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Impasse entre Casan e Samae atrasa ampliação de sistema em Palhoça

Casan chegou denunciar empresa por furto de água na Grande Florianópolis. Ruído de comunicação entre as instituições resultou em falta de autorização.

A falta de comunicação entre a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Palhoça (Samae) gerou desentendimentos entre as duas instituições em relação a uma obra para a cidade da Grande Florianópolis.

Segundo a RBS TV, a Casan chegou a denunciar o Samae por furto de água, já que o órgão municipal não tinha autorização para instalar uma tubulação em obra para aumentar o abastecimento.

As obras de interligação entre os sistemas de água do Samae e da Casan foram feitas no bairro Bela Vista. O reforço no abastecimento é para resolver o problema de falta d´água para os moradores da região. A prefeitura diz que terminou a obra na terça (20), mas, segundo a Casan, o município não teria autorização para fazer.

“Apesar de a solicitação ter partido da prefeitura, do Samae de Palhoça, essa autorização não foi concedida pela Casan e, mesmo assim, eles estavam concluindo a obra do dia de ontem [terça]”, disse o superintendente da Casan da Grande Florianópolis, Lucas Arruda.

Uma equipe do Samae esteve na manhã desta quarta no local, O presidente, Sérgio Matiolla, disse à RBS TV que a obra  não tem nada de irregular. A tubulação só entraria em funcionamento com a autorização da Casan.

Pedido de autorização
O prefeito de Palhoça recebeu a equipe da RBS TV e disse que há 90 dias aguarda uma resposta da companhia. Documentos comprovam que em 6 de maio o município pediu à Casan autorização para executar o serviço de implantação da nova rede. Cinco meses se passaram e a resposta ainda não veio.

“Planejamos a obra, estamos tão somente aguardando a liberação da Casan. O município tem um macro medidor, nunca se furtou de pagar a água. Ele só quer a liberação para que a gente possa distribuir aos moradores”, disse o prefeito, Camilo Martins.

Para o superintendente da Casan na Grande Florianópolis, faltou diálogo entre a companhia e o Samae de Palhoça. “A gente tem que melhorar a comunicação. Foi uma intervenção de grande porte não autorizada. A Casan deveria ter informado o Samae, de forma oficial”.

A ideia é terminar a obra para o verão. “Eu acho que agora, mais do que nunca, temos que sentar na mesa e conversar, negociar. Os presidentes do Samae, da Casan têm que negociar. A nossa previsão de ampliar o sistema, de equacionar a situação do abastecimento de água é para dezembro, para esta temporada”, finalizou o superintendente.

Fonte: G1

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