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Prefeitura de Ourinhos estuda saída para esgotamento de aterro sanitário

O aterro sanitário de Ourinhos (SP) está muito próximo de atingir a capacidade total de armazenamento de lixo. O local não pode ser ampliado e o município não possui novas áreas para essa finalidade. A prefeitura estuda uma alternativa, mas seja qual for ela, as despesas serão repassadas para os moradores.

De acordo com dados da Superintendência de Água e Esgoto (DAE), cerca de 85 toneladas de lixo domiciliar são recolhidas diariamente em Ourinhos. O município é dividido em 13 setores de coleta que são realizadas pela manhã, tarde e noite. Alguns bairros da zona rural também têm direito ao serviço uma vez por semana.
O lixo hospitalar corresponde a quase 100 quilos por dia e é recolhido separadamente. Além disso, 40% dos moradores recebem a visita dos coletores da cooperativa “Recicla Ourinhos” que passam uma vez por semana para dar o destino correto ao material que pode ser reaproveitado. O restante é trazido por caminhões para este aterro sanitário que, neste ritmo, deve suportar mais oito meses.

De acordo com a resolução do Plano Nacional de Resíduos sólidos, os munícipios têm até 2014 para acabar com lixões a céu aberto. As opções seriam transformar esses locais em aterro sanitário ou controlado como o que existe em Ourinhos, onde o lixo reciclável é separado e depois misturado para não ficar exposto. No entanto, a cidade não tem mais espaço para tanto lixo e não existe uma outra área para a construção de um novo aterro.

De acordo com o representante da DAE, o lixão de Ourinhos está com a capacidade quase esgotada. Além disso, o espaço fica a menos de 500 metros do aeroporto. Como os resíduos atraem os urubus, o Conselho Nacional de Meio Ambiente determina que os aterros não podem ser construídos em um raio de 20 quilômetros onde circulam os aviões.

Devido ao risco de acidentes, uma das opções do município é levar o lixo para um aterro em outra cidade. “Pelo fato da extensão do município de Ourinhos ser muito pequena, o raio de 20 quilômetros exigido pelo conselho sai do perímetro da cidade. Portanto, não podemos implantar um aterro e isso justifica a hipótese do transbordo”, explica o chefe da divisão de projetos, Márcio Alexandre Tavares.

Outra opção seria a construção no próprio município de um Centro de Tratamento de Resíduos (CTR). Nesse local, um equipamento ajudaria na separação do lixo orgânico, reciclável e sólido.

A autarquia estuda qual opção seria mais barata. No entanto, qualquer uma delas seria paga pelo morador da cidade. “Para toda despesa é necessário que se gere receita, ou seja, para qualquer que seja o valor de transbordo ou criação de novo depósito, isso vai ser dividido nas contas de água e coleta de lixo”, ressalta Alexandre.

Fonte: G1
Veja mais: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2014/01/prefeitura-de-ourinhos-estuda-saida-para-esgotamento-de-aterro-sanitario.html

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