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Copasa aguarda Cemig para iniciar operação das ETE’s em Paraíso

Nesta semana, a gerência distrital da Copasa anunciou que os testes hídricos realizados no final de 2014 nas duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) São Sebastião do Paraíso foram concluídos. De acordo com as informações, tudo está em perfeitas condições e as unidades deverão iniciar as suas operações em breve.

Segundo o gerente distrital, o engenheiro Flávio Bócoli, a Copasa espera que a Cemig instale cerca de 100 metros de rede de energia para possibilitar a energização de uma das ETE’s. De acordo com ele, não há atraso. “A instalação está dentro do prazo que a Cemig apresentou para a construtora responsável pela obra”, completa. A expectativa é de que o serviço, que já foi pago, seja realizado no prazo de até dois meses.

Em entrevista concedida ao Jornal do Sudoeste no final de novembro do ano passado, Edson Duarte, engenheiro responsável pela obra, havia afirmado que a Copasa aguardava a chegada de algumas máquinas importantes para o início das operações das estações.

Nesta semana, Bócoli informou que os equipamentos já foram entregues e estão guardados no pátio da companhia, aguardando a instalação da rede elétrica para serem instalados. “Assim que a eletricidade chegar, a empresa contratada vai instalar as máquinas e nós já daremos início ao tratamento do esgoto sanitário de Paraíso”. Com previsão de iniciar as operações de tratamento em março, a Copasa informa ainda que já contratou os operadores e auxiliares que trabalharão nas estações do Liso e do Bosque.

PAVIMENTAÇÃO

No final de 2014, Duarte também disse ao “JS” que a Copasa planejava a pavimentação do entorno da ETE do Bosque. Questionado pela nossa reportagem se a benfeitoria havia sido concluída, o gerente distrital disse que os trabalhos devem ser iniciados em breve. “Ainda não começamos porque estamos no período de chuvas e não tem como fazer esse tipo de obra nessas condições”, conclui.

DE TRÊS PARA DUAS

O primeiro projeto apresentado pela Copasa previa três ETE’s em Paraíso, no entanto, problemas relacionados à compra de terrenos obrigaram a companhia a realizar um novo estudo para extinguir a unidade do Rangel e aumentar a capacidade de tratamento de outra estação. A Copasa, no entanto, garante que o sistema não será prejudicado com a redução. “Operacionalmente, quanto menos unidades, melhor. O ideal era ter apenas uma, mas a topografia da cidade não permite”, disse o engenheiro Marlon Aguiar em entrevista ao “JS” em data pretérita. Segundo ele, a diferença nos custos também deve ficar muito aquém do orçado no primeiro projeto. “O que diminui na construção de uma ETE vamos usar para expandir a outra”, esclareceu.

O sistema de tratamento de esgoto de Paraíso foi projetado para ter vida útil de 20 anos, de acordo com a projeção de crescimento populacional. Depois desse período, uma nova ETE pode ser edificada para atender a demanda do município. Ao concluir as obras, o município, enfim, passará a cumprir uma resolução do Copam que determina que cidades com mais de 50 mil habitantes tratem 100% dos resíduos sanitários.

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