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Infraestrutura é a mola propulsora

O Brasil é um país de contrastes, pois, ao mesmo tempo em que é a sétima economia do mundo e responsável por 50% da economia sulamericana, ocupa a 22ª posição no ranking do comércio global elaborado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e o 57º lugar no ranking global de competitividade 2014 do Fórum Econômico Mundial. Nesse último ranking, que avalia também o pilar Infraestrutura, o Brasil ficou na 74ª posição nesse item. Para o País avançar efetivamente no mercado global, terá que investir pesado em Infraestrutura, principalmente para aumentar sua capacidade de exportação de produtos.
Também será preciso contar com a parceria da iniciativa privada para acelerar a realização de obras que são tão necessárias.

Investir na construção, ampliação e melhoria de portos, ferrovias, Rodovias, nas usinas de geração de energia e no saneamento é fundamental para o desenvolvimento econômico da nação, pois, com serviços deficitários nessas áreas, as empresas não conseguem desenvolver bem seus negócios. Nos países que têm Infraestrutura pouco desenvolvida, os produtos tendem a ser mais caros no mercado interno e também no mercado externo, dificultando as exportações devido à concorrência internacional, afinal, o mundo está cada vez mais globalizado.

Até o início dos anos 1990, o poder público (federal, estadual e municipal) era praticamente o único responsável por investimentos em Infraestrutura do Brasil. A partir das privatizações, iniciadas na década de 1990, empresas nacionais e internacionais têm investido em Infraestrutura por meio de contratos de concessão. Outra modalidade que vem sendo adotada no País é a Parceria Público-Privada (PPP), que funciona como um contrato de prestação de serviços de médio e longo prazo, de cinco a 35 anos. Segundo o Ministério da Fazenda, de 2011 a 2013, as concessões receberam investimentos de R$ 153 bilhões e, somente este ano, esses projetos deverão receber investimentos de R$ 265 bilhões. O montante de recursos a ser aplicado em Infraestrutura no País é estimado em R$ 1,19 trilhão – para o período que vai de 2013 a 2018 – pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), que catalogou 8.300 obras.

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os investimentos em Infraestrutura totalizarão R$ 509,7 bilhões no período de 2014 a 2017, alta de 36,2% em relação ao período anterior (2009-2012). A maior fatia de recursos, 32% do total previsto para o atual ciclo, deverá financiar o setor de Logística, considerado um dos maiores gargalos.

Para o vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, a participação do setor privado é fundamental para ampliar os investimentos. “O BNDES não deve financiar todos os investimentos do País. É parceiro importante, não fonte de financiamento total de projetos”, afirmou durante o XX Congresso Nacional de Executivos de Finanças, organizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro.

O HSBC é um dos bancos que financiam várias obras de Infraestrutura no Brasil, como, por exemplo, em saneamento, portos e aeroportos. Atualmente, sua carteira de projetos na modalidade project finance, em que a garantia do financiamento é o fluxo de caixa do empreendimento, soma R$ 18 bilhões”O Brasil precisa desses investimentos para eliminar os gargalos e, assim, ser mais competitivo e melhorar suas condições para todos os cidadãos. A participação da iniciativa privada, por meio das concessões e das PPPs, é fundamental para dar mais fôlego para a realização das obras necessárias.

Esse é um setor que deverá crescer muito nos próximos anos e o HSBC está pronto para dar todo apoio, com equipes especializadas no setor e muita experiência em consultoria”, afirma o diretor de Global Banking do HSBC, Alexandre Guião.

Fonte e Agradecimentos : Equipe do Jornal VALOR ECONÔMICO

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