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Só duas associações de lixo estão regularizadas em Manaus

Apenas duas cooperativas de catadores de resíduos sólidos estão aptas a prestar serviço para a Prefeitura de Manaus. Segundo dados da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) os dois grupos tinham encaminhado a documentação necessária para a contratação dos representantes que vão trabalhar no serviço de limpeza urbana, mas o órgão diz que existem outros que também podem fazer o mesmo.

De acordo com a Semulsp, Manaus gera cerca de 180 empregos diretos e 70 indiretos a partir da reciclagem. O número é considerado baixo e a justificativa para isso é a pouca remuneração e falta de prática da população em separar o lixo.

Atualmente existem cadastradas além das duas cooperativas regularizadas, cinco associações de catadores em atividade regular.

A secretaria informou que o vidro descartado na cidade não é reciclado porque nenhuma cooperativa possui as máquinas necessárias e por isso é preciso enviar o vidro para São Paulo, onde recicladoras pagam até R$ 250 pela tonelada, porém o valor do transporte para enviar o material é de R$ 400. A Semulsp acrescenta ainda que todo o vidro separado pela população é recolhido e levado para o aterro e ajuda principalmente os garis não se machucarem durante o trabalho.

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, quarta-feira passada, o projeto de lei que obriga a prefeitura priorizar a contratação de cooperativas de trabalho formadas por catadores resíduos sólidos recicláveis no sistema de limpeza pública da cidade.

A medida segundo a Semulsp vai oferecer mais estabilidade às operações dos catadores, pois a partir de agora eles terão um representante dentro da secretaria que poderá defender as causas da categoria.

Essa nova medida foi baseada no artigo 57 da Lei Federal 11.445/2007 que diz que a contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo deve ser efetuado por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.

Em números
R$ 1,30 é o valor pago em Manaus pelo quilo da lata de alumínio. O valor está muito abaixo do que é pago em outros Estados onde o quilo da latinha chega a R$ 2,30. Segundo a Semulsp, é preciso aumentar a cultura da reciclagem em Manaus.

Fonte: A Crítica
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