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Tecniplas apresenta megatanques na Fenasan

Reservatórios gigantes de compósitos em PRFV substituem com vantagens os similares de concreto e aço vitrificado em aplicações no setor de saneamento

Foto: Tanque da Tecniplas com capacidade para armazenar 3 milhões de litros

A participação da Tecniplas na Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan) – de 16-18/08, no Expo Center Norte, em São Paulo – será marcada pela apresentação dos gigantescos reservatórios que a empresa fabrica em Cabreúva, no interior de São Paulo. De compósitos em PRFV (Plástico Reforçado com Fibras de Vidro) de alta performance, os megatanques da Tecniplas podem armazenar até 4,5 milhões de litros e, frente aos tradicionais reservatórios de concreto, garantem diversas vantagens, como maior estanqueidade e vida útil superior.

“Por ser muito poroso, o concreto requer a impermeabilização com borracha. Além de elevar o preço do tanque, esse revestimento tem vida útil limitada. Então, depois de três ou quatro anos, a água começa a atacar a estrutura de aço presente no concreto, exigindo investimentos pesados em manutenção ou até mesmo a troca do reservatório”, explica Giocondo Rossi, diretor da Tecniplas. Os compósitos em PRFV, por sua vez, são imunes à corrosão, possuem elevada resistência mecânica e podem ser formulados com resinas próprias para o contato com a água potável.

Frente ao tanque de aço vitrificado, opção importada e mais recente para a armazenagem de água, os reservatórios da Tecniplas também oferecem diversos benefícios. “A instalação é muito mais simples, pois são equipamentos monolíticos. Ao contrário dos tanques vitrificados, compostos por milhares de placas parafusadas, o que também pode significar pontos de vazamento depois de alguns anos”, compara. Outras vantagens ficam por conta da facilidade de manutenção dos compósitos em PRFV e o fato de toda a sua cadeia produtiva ser local. “Trata-se de um material bem mais protegido contra as oscilações cambiais”.

No passado, uma das barreiras para a evolução dos megatanques de compósitos em PRFV era o transporte. Até que, em 2010, a Tecniplas trouxe dos EUA a tecnologia de oblatação. Em linhas gerais, esse sistema permite que as seções dos tanques sejam ovalizadas e acinturadas, assumindo o formato semelhante ao de um “oito”. Dessa maneira, um reservatório de 15 metros de diâmetro, após a oblatação, fica com 5 metros, dimensão adequada às normas brasileiras de transporte rodoviário. No local de instalação, as seções são redimensionadas e, de forma manual, laminadas umas sobre as outras.

“A oblatação pode reduzir o tempo de transporte de 90 para 10 dias. Também permite transportar, dependendo do diâmetro do tanque, dois ou três anéis em uma mesma carreta. Ou seja, significa um ganho logístico considerável”, comenta o diretor da Tecniplas.

Maior tanque de compósitos em PRFV do Brasil
Ao longo dos últimos anos, a Tecniplas fabricou dezenas de reservatórios oblatados, sendo a maioria voltada à armazenagem de produtos químicos corrosivos. “O histórico de aplicações em ambientes agressivos habilita plenamente a utilização dos nossos megatanques no setor de saneamento”, observa. Com capacidade de 3 milhões de litros e 15 metros de diâmetro, o maior tanque de compósitos em PRFV até hoje produzido pela Tecniplas – e o maior de que se tem notícia no Brasil – foi fornecido este ano para uma empresa da área de mineração.

Fundada em 1976, a Tecniplas é líder brasileira em tanques e equipamentos especiais de compósitos em PRFV. Seus produtos são consumidos pelas indústrias de álcool e açúcar, papel e celulose, cloro-soda, química e petroquímica, fertilizantes, alimentos e bebidas e saneamento básico.

Para mais informações, acesse www.tecniplas.com.br

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