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Porto Velho se ressente de água potável e rede de esgotamento sanitário

Além da falta de água potável, o destrato com as nascentes de igarapés, igarapés e córregos no entorno da cidade causa ainda grande preocupação no meio acadêmico e das populações de baixa renda.

Ainda fora do ranking das 100 melhores capitais para viver e morar, a cidade de Porto Velho, na opinião de arquitetos e gestores ambientais, na atual gestão, até 2018 pode continuar na 97ª posição que ostenta ao menos 3,5 décadas, desde a era Chiquilito Erse.

Com áreas de lixões espalhados nos bairros, área central do comércio e dos distritos municipais, ‘esse triste quadro marca, há anos, o desinteresse dos gestores com o meio ambiente e falta de melhoria na qualidade de vida da população’, afirmam fontes deste site de notícias e mídia.

Sem 100% de água tratada (potável a gosto), por falta de Estação de Tratamento de Água (ETA) que cubra, sobretudo, as periferias Leste e Sul desta Capital, além do superfaturamento denunciado pelo Tribunal de Contas (TCE), ‘o saneamento vai ficar sendo empurrado com a barriga a outras gestões’.

Além da falta de água potável, o destrato com as nascentes de igarapés, igarapés e córregos no entorno da cidade causa ainda grande preocupação no meio acadêmico e das populações de baixa renda.

Um dos estudos aponta desatenção em Área de Proteção Ambiental (APA) na Zona Sul, Central, às margens do igarapé Bate-Estaca e do Rio Madeira.

água potável

A revitalização das nascentes urbanas, das periferias Sul, Leste, Norte e Oeste da Capital, segundo parte de engenheiros ligados ao Conselho de Engenharia e Arquitetura (CREA), ‘ao que parece foi jogada no lixo e na lama na atual gestão’ por meio das secretarias do Meio Ambiente (SEMMA) e de Urbanização e Regularização Fundiária (SEMUR).

Na inicial do governo atual, o tucano Hildon Chavez, entre cerca de 100 promessas de campanha eleitoral, ‘o foco era embelezar a Capital cujo foco, também, conscientizar a população sobre a importância da preservação dos recursos naturais, o centro histórico (Estrada Madeira Mamoré, Prédio do Relógio, Mercados Central, KM-1, do Peixe e do Terminal Hidroviário).

– O senhor Chaves iria reforçar os planos e projetos sob a responsabilidade de execução pelo município, afirmou um engenheiro e arquiteto indignado com a paralisação de várias obras iniciadas por outros gestores.

água potável‘A proposta de campanha, na inicial, durante visita dele (Prefeito) à casa de uma moradora ao longo da Rua Geraldo Siqueira, na periferia Sul, prometera promover melhorias no espaço ambiental da região. Além de levar água potável à toda a população’, reafirmaram as fontes.

Desde o início da atual administração as nascentes cuja origem transcende o espaço ambiental do gabinete de Hildon Chavez, ‘na recíproca, após a eleição de 2016, ele não tem contribuído de forma significativa para a erradicação dos esgotos e lixões a céu aberto’.

água potávelFora do ranking da Organização das Nações Unidas (ONU) e apontada pelo Instituto Trata Brasil (ITB) na 97ª das piores capitais do Brasil, Porto Velho na atual administração ‘tem se mostrado incapaz de superar os desafios da falta de esgotos a águas pluviais e esgotamento sanitário’, sem, no entanto, haver um chamamento que atenda às reais necessidades da população.

O retrato do abandono, à meia volta nos principais pontos onde estão situados os córregos e canais de descarte de águas servidas e adjetos humanos, sobretudo advindos da Rodoviária Municipal e rede hoteleira, ‘são refletidos nos dias de temporais, que obstruem o trânsito, causa engavetamento, quedas de árvores e transbordam córregos, igarapés e canais’.

Além da questão ambiental, também é deixado de lado à distribuição de água aos bairros da periferia Leste e Sul, cujo setor operacional continua fragilizado e precário por falta de tecnicidade do corpo administrativo das secretarias do Meio Ambiente (SEMMA), de Urbanização e Regularização Fundiária (SEMUR) e EMDU (Empresa de Desenvolvimento e Urbanização), opinam ex-arquitetos postos fora da atual administração.

E citam, se medo de errar – para eles, só o Dr. Hildon Chavez não pode errar por se dizer notário conhecedor das Leis – que os serviços realizados até aqui são questionáveis, como a não destinação correta da captação, tratamento, distribuição da água e procedimento dos resíduos sólidos, estes coletados sem a totalidade de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Além de incineradores para o lixo hospitalar.

Enfim, as fontes deste site de notícias e mídia junto ao CREA, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e entidade de preservação e conservação ambiental, histórico, artístico e cultural, ‘Dr. Hildon Chavez deve destacar a importância, nas ações oficiais, do crescimento da cidade, a partir de investimento que a sociedade quer fazer’, já que essa medida garante uma gestão eficiente e proativa, sem meias palavras assemelhadas aos falastrões da política local, arrematam as fontes de o NEWSRÔNDONIA.

Fonte: News Rondonia

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