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Mercado financeiro reduz novamente seu pessimismo para o PIB Brasil

É a segunda semana consecutiva em que o referido levantamento reduz o pessimismo para este ano.

A análise Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central com analistas do mercado financeiro, passou a projetar queda de 6,10% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020.

Na pesquisa do dia 3/7, as projeções indicavam que o PIB do Brasil encerraria 2020 em -6,50%.

“As novas estimativas encontram respaldo na divulgação de indicadores econômicos mais positivos nos últimos dias”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Segundo a economista, diante de uma crise que se configura como a pior da história do País nos últimos 120 anos, resultados mais satisfatórios, sem dúvida, trazem alento. Ainda que os números alcançados sejam insuficientes para recuperar as perdas observadas em março e abril, período de maior isolamento social e de paralisação das atividades, a melhora de alguns indicadores divulgados para os meses de maio e junho sinalizam que o pior pode ter ficado para trás.

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Créditos: Banco de Dados CBIC.

Vendas no Período 

A produção industrial registrou incremento de 7% em maio, em relação ao mês de abril, o que significou aumento da atividade em 12 dos 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o resultado da volta ao trabalho de algumas unidades depois da paralisação em função da Covid-19.

O volume de vendas do comércio varejista, outro importante indicador divulgado pelo IBGE, cresceu 13,9% em maio, a maior alta desde o início da sua série histórica, em janeiro de 2000. Naturalmente a análise precisa considerar a base de comparação deprimida e que estes resultados ainda não foram suficientes para recuperar as perdas dos meses anteriores. Mas, sem dúvidas, é positivo o fato de que pararam de piorar.

Em relação às vendas do comércio varejista observa-se que todas as oito atividades registraram taxas positivas na comparação de maio em relação a abril.

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Créditos: Banco de Dados CBIC.

Entre elas destacam-se: Tecidos, vestuário e calçados (100,6%), Móveis e eletrodomésticos (47,5%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%). O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tinha recuado em abril, cresceu 7,1% em maio. Importante destacar que o comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, cresceu 19,6% em relação a abril.

A atividade Veículos, motos, partes e peças cresceram 51,7%, enquanto Material de construção registrou alta de 22,2%.

Fonte: C3 Clube.

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