Brasil atinge produção de 6 mil megawatts de energia eólica instalada e funcionando
Potencial eólico do Paraná ultrapassa os 3,3 mil megawatts. Palmas produz 2,5 MW.
Potencial eólico do Paraná ultrapassa os 3,3 mil megawatts. Palmas produz 2,5 MW.
O país precisa investir no ramo da energia eólica, que representa um complemento importante na produção energética nacional
O crescimento é explicado pela entrada em operação de usinas viabilizadas pelo segundo leilão de energia de reserva, realizado em 2009, pelo segundo leilão de fontes alternativas de 2010 e pelo décimo segundo leilão de energia nova, de 2011. Além disso, houve entrega de parques no ambiente de contratação livre e aumento de potência de empreendimentos já existentes, aponta a CCEE.
Uma das principais críticas feitas às energias renováveis é que elas não estão disponíveis o tempo todo. Enquanto se pode queimar carvão de dia, de noite, faça chuva ou faça sol - não que isso seja uma boa ideia -, as usinas eólicas só funcionam se houver vento, e os painéis solares só podem gerar energia durante o dia, se o tempo não estiver nublado. Para piorar, a hora de maior consumo de eletricidade é justamente à noite, quando o consumidor está em casa, com as luzes acesas e a TV ligada.
Recursos serão utilizados no financiamento de projetos de usinas eólicas a serem implantadas no país por empresas brasileiras
O vento Minuano sempre foi uma característica marcante do Rio Grande do Sul. O gaúcho se habituou a ele e com ele aprendeu a conviver. Pois, atualmente, o gaúcho se habituou a ver o vento também como fonte de renda e de desenvolvimento. Os projetos de geração de energia a partir dos ventos, estabelecidos no Rio Grande do Sul e habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a participarem do Leilão A-3 que acontece nesta sexta-feira, representam 2.155 MW, divididos em 98 projetos avaliados em R$ 8,5 bilhões.
A Renova Energia informou que obteve um financiamento de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 1,04 bilhão. O dinheiro será usado para quitar créditos previamente obtidos com o próprio BNDES, mas de menor prazo, como empréstimos pontes e notas promissórias.
O financiamento de R$ 309,4 milhões para a construção de três parques para geração de energia eólica e seus respectivos sistemas de transmissão foi aprovado pela diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo nota divulgada pela instituição.
Com o contrato para fornecimento de aerogeradores para a Alupar, a carteira de pedidos da WEG, fabricante de motores elétricos e componentes eletroeletrônicos, na área de energia eólica alcançou R$ 530 milhões, segundo o presidente da empresa, Harry Schmelzer Jr. Em entrevista ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, Schmelzer contou que esse montante considera os cinco contratos nesse segmento firmados desde que entrou nesse negócio, há três anos.
A capacidade instalada dos parques eólicos em operação comercial no Brasil em janeiro de 2014 foi de 2.211 MW, 20% maior que a capacidade registrada no mesmo mês do ano anterior, de 1.841 MW. Já ageração total dessas usinas foi de 763 MW médios contra 612 MW médios em janeiro de 2013, o que significou salto de 25%.