Falta de saneamento atinge mais pobres e custa até R$ 1,4 milhão em internações em SC
O cenário aparece em um estudo do Tribunal de Contas catarinense (TCE-SC), que aprovou, na segunda-feira (22), uma série de orientações em busca de melhorias.
O cenário aparece em um estudo do Tribunal de Contas catarinense (TCE-SC), que aprovou, na segunda-feira (22), uma série de orientações em busca de melhorias.
Aprovado no mês de junho, o novo marco legal do saneamento tem como meta a cobertura de 99% para o abastecimento de água e de 90% para coleta e tratamento de esgoto até 2033.
As crianças são as mais afetadas, 84%. No Brasil, em 2008, 15 mil brasileiros morreram devido a doenças relacionadas à falta de saneamento.
De acordo com o economista Fernando Garcia de Freitas, responsável pela pesquisa, as mulheres sofrem mais com a falta de saneamento do que os homens.
Estudo feito pelo Instituto Trata Brasil apontou que cerca de 38 mil pessoas sofrem sem serviços abastecimento de água e o tratamento de esgoto em São José dos Campos. Segundo o levantamento, o número representa cerca de 5% da população da cidade, que vive em um total de 145 áreas irregulares.
Com trâmite complicado, análise de financiamento chega a demorar dois anos.
Em Gramacho, 2 anos após fim de lixão, 20 mil pessoas vivem sem saneamento
Dois anos após a desativação do lixão de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, moradores do bairro continuam a aguardar as melhorias prometidas pelo Governo do Estado e pela prefeitura para a região à época do fechamento. Apesar da promessa de transformação do local, que inspirou a criação do lixão da novela "Avenida Brasil", em um "bairro sustentável", os cerca de 20 mil moradores da área ainda vivem sem saneamento básico.