Novos contaminantes em rios não são monitorados na região metropolitana de Campinas
Os estudos alertam para a necessidade de investimentos em saneamento básico na região, algo que pode minimizar a contaminação e a poluição.
Os estudos alertam para a necessidade de investimentos em saneamento básico na região, algo que pode minimizar a contaminação e a poluição.
Uma água barrenta está chegando ao leito do rio Piracicaba pelo canal da antiga Boyes, volume gigante que contrasta claramente com a água da calha principal do rio.
A Cetesb vai passar a monitorar a qualidade das águas do Rio Paraíba do Sul, medindo parâmetros como acidez, temperatura, teor de oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e turbidez.
A bacia do Rio Piracicaba fornece água para o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo e também cidades da região de Campinas (SP). Em 2014, ano marcado pela crise hídrica no estado, o manancial teve a situação mais crítica em três décadas, quando registrou vazão de apenas 3,46 mil litros por segundo.
A espuma branca que surgiu nesta segunda-feira (17) em trecho do Rio Piracicaba entre a passarela pênsil e a ponte do Caixão foi resultado da presença de detergentes no esgoto doméstico lançado no manancial, de acordo com análise da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Com a redução do volume de água em razão da falta de chuvas, a concentração de esgoto aumenta, o que propicia a formação de espuma.
O Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Americana anunciou ontem, 05/02, em entrevista coletiva, medidas para diminuir o problema no desabastecimento de água decorrente do baixo nível do sistema hídrico que abastece a cidade, o Rio Piracicaba, aliado ao calor intenso e alto consumo.